Unidade segundo o quarto Evangelho. Testemunho do discipulo amado no contexto judaico e greco-romano do i ce

A presente tese detémse na compreensão joanina da unidade; ou seja, oliamo o fruto próprio de Jo (cf.11,51-52), que è a vida comunicada pelo seu protagonista (Jesus glorificado) (cf.10,30; 17,11); e essa vida è o mandamento único e vital que o Mestre dá aos seus discípulos (cf. 13,34-35), è o lugar onde Jo se realiza e finda (cf. 1,19ss; 21,11ss). Assim sendo, o tema estudado está precisamente no âmago do quarto Evangelho. Conforme termina e começa (cf. 1,18;20,31), Jo foi composto para que os seus leitores e os seus ouvintes vivam do alto (cf. 3,1ss); foi concebido como o lugar onde aquile que acreditam em Jesus ressuscitado são grado corno filhos de Deus (cf.1,14). Efectivamente, Jesus è o Unigénito de Deus, è ‘um' em perfeita unidade com o Pai, e è nessa e para essa unidade que a humanidade è chamada (cf. 1,18). Desse modo, Jo nasce, desenrola-se e destina-se nesse domìnio de perfeita relação de unidade, fora da qual não se comprende e, por isso, não alcança o seu objectivo. Nesse sentido, atendemos às noções de unidade judaica e greco-romana com o objectivo de melhor entender a noção de unidade joanina. O quarto Evangelho percebe-se como um testemunho autêntico, pois brota e è no real e autêntico encontro pessoal com o Unigénito de Deus (cf. 13,23). Em suma, a tese estuda essa morada, essa unidade onde moram Deus, o seu Logos-Jesus e aquile que o acolhem (cf.1,14).